A previsão é de que 2,1 milhões assinaturas eletrônicas sejam feitas mensalmente

Para evitar fraudes, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vai autorizar a assinatura eletrônica para validação de empréstimo consignado. O objetivo é que o processo digital verifique se o CPF declarado tem algum indicativo de óbito, considerada uma das ciladas mais comuns.

O INSS e o Instituto de Registro de Títulos e Documentos e de Pessoas Jurídicas do Brasil (IRTDPJ-Brasil) assinaram um protocolo de intensões. Esse documento trata do desenvolvimento de medidas para combater fraudes nos empréstimos consignados contratados por aposentados e pensionistas.

A previsão é que o programa se estenda por 120 dias. O INSS estima que 2,1 milhões de assinaturas eletrônicas sejam feitas todos os meses.

“Todo mecanismo para evitar fraudes é benéfico e necessário”, enfatiza o especialista em finanças Fernando Gonzaga.

O consultor ressalta, porém, que a medida é válida apenas para a contratação de crédito consignado feita de maneira digital, por meio de celular, computador, tablet ou afins. “Para os casos presenciais, não há necessidade dessa assinatura eletrônica”, ressalta.

Vale frisar ainda que o início do processo de contratação do empréstimo segue sendo realizado junto ao funcionário da instituição financeira ou pelo correspondente bancário.

Entenda como funciona

Na instituição ou no correspondente, o beneficiário do INSS adquire o serviço de crédito. Quando ele acessar o sistema do IRTDPJ-Brasil para lançar todos os detalhes do contrato (CPF e outros dados pessoais do beneficiário, valor do empréstimo, quantidade de parcelas e taxa de juros, entre outras).

A partir daí o sistema envia um link via aplicativo de celular ou e-mail para o aposentado/pensionista. Ao receber, o beneficiário clica para abrir uma tela do sistema de reconhecimento biométrico.

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Fernando
Por Fernando,
Publicado em 18 de novembro de 2021

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