Ao simular seu pedido de crédito, não foque apenas na taxa de juros ou no tamanho das parcelas, busque saber o custo total do serviço

Custo Efetivo Total, ou apenas CET. Sempre que simular a contratação de um crédito, ou seja, for pedir um empréstimo, fique atento a essa informação. A parcela pode ser atrativa e a taxa de juros favorável, mas se a CET for alta, pode se transformar num surpresa no momento de fechar o negócio.

Para dar um exemplo de como funciona esse custo, imagine aquela taxa de conveniência que aparece logo após a compra do ingresso para um espetáculo na internet. Ou seja, um bilhete que custava R$ 10, subiu para R$ 11 no fechamento da transação. Esse R$ 1 é a cobrança pela prestação do serviço.

Em linhas gerais, é exatamente a mesma coisa que ocorre em relação à CET. “Podemos dizer que ela é composta, geralmente por: juros, todas as taxas, todos os encargos e tributos, além do seguro embutidos no serviço”, explica o especialista em finanças Fernando Gonzaga.

De acordo com ele, quem oferece o crédito é obrigado a apresentar essas tarifas, mas, muitas instituições apresentam apenas no fechamento do contrato ou não deixam claro nas simulações. “Quando a empresa detalha tudo que o cliente vai pagar, se mostra transparente e clara”, completa o gestor.

O alerta que fica, então, é para que quem busca crédito, atente-se ao valor total a ser pago. Por isso, é importante olhar o CET. Ele serve para você saber quais são todos os custos envolvidos na operação.

“Nem sempre o empréstimo com juros menores é o mais barato ou mais vantajoso. As tarifas, encargos e seguros podem deixar o custo final maior, apesar dos juros menores”, alerta Fernando.

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Fernando
Por Fernando,
Publicado em 25 de novembro de 2021

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