Especialista dá dicas de como evitar o endividamento
O crédito ou empréstimo consignado já representa cerca de 60% do crédito concedido para pessoas físicas no Brasil, segundo Relatório de Economia Bancária, divulgado pelo Banco Central (BC). Destinado a aposentados e pensionista do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), e a servidores públicos; o serviço é descontado diretamente no contracheque e, por esse motivo, está entre os mais vantajosos devido as baixas taxas.
“Estamos passando por um período de pandemia, o que acarreta uma crise econômica quase que sem precedentes”, alerta analista em finanças Fernando Gonzaga. “Não é o momento de empregar empréstimo em viagens para o exterior, supérfluos e nada daquilo que não é inadiável”, explica.
De acordo com o especialista, é o momento para reduzir ao máximo as contas. “O beneficiário deve colocar no papel tudo o que ele deve e ver quais são os juros dessas dívidas. A taxa do consignado está entre 0,99% e 1,80% ao mês. Assim, estamos falando de uma das melhores linhas de crédito do mercado, atualmente”, detalha Fernando.
Outro alerta feito por ele é o fato de que muitos parentes procuram o beneficiário pedindo para que faça um empréstimo para eles. “Não tem como negar que é, de fato, uma saída para evitar o endividamento familiar. Porém, é preciso ter um laço afetivo forte e estável, e a certeza de que aquela pessoa vai cumprir com o combinado”, pondera.
O estudo do Banco Central concluiu que o consignado é uma fonte de caixa para os segurados. A instituição alerta, porém, para o cidadão evitar de contratar empréstimo pelo telefone e informar dados pessoais.
“Consulte o site da empresa, ligue lá e, se possível, vá até o local. Empresas com sede própria estão mais consolidadas, mesmo que elas ofereçam serviços online, busque conhecer a estrutura do local e conversar com os gestores”, orienta o analista Fernando Gonzaga.
Publicado em 01 de julho de 2021